A Portugal Football School, em colaboração com as Universidades de Évora, Beira Interior e Porto, realizou um estudo inovador que analisa o impacto da inclusão de guarda-redes na prática de walking football. O estudo envolveu 20 participantes do sexo masculino com idades superiores a 50 anos e comparou duas condições de jogo: com e sem guarda-redes.

Os resultados revelaram que a prática de walking football sem guarda-redes oferece uma alternativa mais segura e de menor intensidade física, o que torna a modalidade mais acessível, especialmente para adultos mais velhos e com estados de saúde mais frágeis. A presença de guarda-redes, por outro lado, aumentou a intensidade do esforço físico, com maior frequência cardíaca e maior distância percorrida pelos participantes.

Além disso, o estudo constatou que a modalidade sem guarda-redes resultou em mais passes entre os jogadores, promovendo uma maior interação e cooperação, enquanto a prática com guarda-redes gerou mais remates. Apesar das diferenças na intensidade do exercício, a perceção de diversão foi semelhante em ambas as condições, com uma ligeira preferência pelos jogos sem guarda-redes.

O estudo, intitulado "The Influence of Including Goalkeepers on the Intensity Demands of Walking Football Practice", foi publicado hoje online na revista científica Sports (Q1, IF: 2.2).

Júlio Costa, primeiro autor do estudo e investigador da Portugal Football School, sublinhou a importância dos resultados, destacando o potencial do walking football como uma modalidade inclusiva que promove a saúde e o bem-estar dos praticantes, especialmente em faixas etárias mais avançadas. Este estudo pioneiro reforça a posição do walking football como uma prática segura e divertida, adequada para a promoção da atividade física, da saúde e do bem-estar na população mais velha.

Consulte o estudo aqui

Fonte: FPF